TI Verde: Necessidade e aplicação.

04 dezembro, 2012

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Economia e eficiência

Atualmente, a questão da sustentabilidade tem sido também empregada na área da tecnologia e da informática, visando a criação de medidas e soluções que buscam uma maior economia de energia e aumento de eficiência, assim como no incentivo por parte de políticas governamentais e empresariais à população para que essa adote práticas e soluções sustentáveis em seu cotidiano, contribuindo assim para a manutenção do meio-ambiente.

Uma das principais soluções encontradas é a produção de produtos e equipamentos que proporcionam uma maior economia de energia, diminuindo assim a emissão de dióxido de carbono (CO²) na atmosfera [1].

Indústria: Importante aliada

Outro fator importante, e que deve ser levado em consideração pelas grandes indústrias produtoras de equipamentos e dispositivos eletrônicos é na fabricação desses, já que o uso excessivo de materiais pesados na produção desses eletrônicos tendem a agredir o meio-ambiente, visto que após o seu uso, muitos são descartados de forma inapropriada, gerando consequências gravíssimas ao meio-ambiente, tais como a poluição de rios, acúmulo de material em áreas habitadas, gerando riscos para aquela população, sem falar no tempo que esses componentes levam para desaparecer na natureza [1].

Hoje em dia, já existem algumas empresas que preocupam-se com tais prejuízos ao meio, ao fazerem uso de produtos livres de materiais pesados, desenvolvendo equipamentos mais eficientes energeticamente.
O que por conseguinte gera economia para a empresa, permitindo que a mesma posso investir mais em qualidade de serviço e outros produtos. Logo a produtividade é maior, o custo é menor e o lucro cresce [1].

Pesquisa e desenvolvimento

Mas nada disso seria possível sem a ajuda de pesquisadores e profissionais da área de TI, visto que o que vemos hoje, as soluções que encontramos hoje, são resultado da união desses pesquisadores e profissionais com as empresas, proporcionando melhora na qualidade de vida da população em geral, pois o meio torna-se um lugar melhor para se viver [1].

Educação e conscientização é fundamental

É notório que grande parte desses esforços são amparados por leis e tratados entre diversos países, porém de nada adianta a criação e a assinatura de diversas leis e tratados se não há informação e educação por parte da população; a conscientização é fundamental para que, como dito anteriormente, práticas sustentáveis sejam adotadas em âmbito mundial, não tão somente na área da tecnologia e da informática, como também em todas as outras áreas.

Por: Jéssica Botelho

[1 - ]http://goo.gl/XvfUF

Fontes de Energia Sustentáveis

13 novembro, 2012

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O que são fontes de energia sustentáveis?



Hoje pode-se dizer que somos dependentes da energia elétrica para quase tudo. Precisamos dela para, por exemplo, acender uma lâmpada, assistir televisão, fazer a refrigeração de alimentos, entre outras coisas.  

Muitas são as maneiras de se produzir essa energia. A forma mais comum de produzi-la no Brasil é através
das Usinas Hidrelétricas, e é também a maneira mais vantajosa pelo fato de possuirmos uma quantidade abundante de rios e, porque ela gera energia de modo satisfatório, se comparada às demais. Mas será que esta seria a melhor opção p
ara o Meio Ambiente? A resposta é não. Por que? Pois além das Usinas Hidrelétricas, existem outras formas de produção de energia menos agressivas, estas também podem ser denominadas fontes de energia sustentáveis ou até mesmo energias verdes. Apesar das Usinas serem aparentemente fontes "verdes", elas interferem e agridem o meio ambiente, a fauna e a flora. Quando uma Usina Hidrelétrica é construída, ela tem por finalidade represar água em um determinada região para que, de forma natural, a água passe por suas turbinas, e gere energia, isso de modo simplificado, vendo dessa forma, pode parecer que esta seja uma boa forma de produção de energia, porém vale ressaltar que no processo de construção ela chega a afetar o curso natural da água, gerando um grande alagamento em uma vasta área, por cosequência da água represada. Há também outros fatores, efeitos deste alagamento resultante, como o deslocamento de espécies de peixes, morte de vegetação local, por exemplo. Esses fatores acarretam na destruição do ecossistema da parte afetada, sendo necessária então a  busca por outras vertentes que sejam mais apropriadas[1]  [2].

Outra fonte de energia muito conhecida é a que consiste na utilização de combustíveis fósseis. Há muito tempo desfrutamos dessa fonte, do petróleo e seus derivados por exemplo, sem nos preocuparmos com a emissão de gases, como o CO2. Por isso, o meio ambiente já demonstra sinais de "esgotamento", é o que podemos ver com o que acontece na camada de ozônio, cuja responsabilidade é filtrar os raios ultravioletas B (UVB) que são emitidos pelo sol e recebidos pela terra, ficando esta prejudicada pela ação do homem, que por sua vez é o mais prejudicado, pois a camada de ozônio e de extrema importância para a manutenção da vida terrestre, ajudando na fotossíntese das plantas e em vários aspectos da saúde humana [3].

Por estes motivos, fica evidenciado que a utilização de fontes de energia menos prejudiciais a natureza é algo a ser pensado e considerado nos dias de hoje, principalmente para as questões de sustentabilidade. Podemos definir algumas das principais fontes de energia sustentáveis abaixo:

Para o melhor entendimento dessas fontes verdes, ficam abaixo alguns exemplos retirados deste site[4], informando seus prós e contras:   


Exemplos:

Energia Solar

A energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA.
PRÓS: fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutenção; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: produção interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol.


Energia Eólica

O vento gira as pás de um gigantesco cata-vento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA.
PRÓSfonte inesgotável de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: poluição visual (um parque eólico pode ter centenas de cata-ventos) e, às vezes, sonora (alguns cata-ventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cata-ventos).

Energia das Marés

As águas do mar movimentam uma turbina, que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploração comercial. França, Inglaterra e Japão são os pioneiros na produção.

PRÓS: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras.
CONTRAS: a diferença de nível dos mares ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; produção irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30.

Energia de Biogás

Transformação de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele.
CONTRAo gás é difícil de ser armazenado.

Energia de biocombustíveis

Geração de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas (como semente de mamona e cana-de-açúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores, que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricação absorvem CO2 em sua fase de crescimento.
CONTRA: produção da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de  alimentos.

Autor: Yúji Felipe Roque Kuroda.



Selo Verde

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São rótulos ambientais voluntários que visam informar o consumidor a respeito do produto, indicando que a produção foi realizada atendendo critérios previamente estabelecidos por organizações que emitem o selo. Os Selos são usados para comprovar que os produtos apresentam um menor uso de materiais nocivos ao meio ambiente, tenham maior eficiência energética e maiores chances de reaproveitamento em relação a outros produtos semelhantes[1].

Quando surgiu?

A ideia surgiu como resultado da pressão de movimentos ambientalistas no final da década de 70, na Alemanha, com o Selo Blaue Engel (“Anjo Azul”). Desde então, vários países começaram a emitir Selos para diversos tipos de produtos.
A aceitação do Selo Verde pelo consumidor é garantida pela confiança depositada no emitente do selo. Por isso a importância de organizações normatizadoras internacionais, como a Organização internacional para Normalização (Federação mundial de entidades nacionais de normalização)[2].

Exemplos de Selos Verdes e os seus principais objetivos:



Blaue Engel: O Blaue Engel é uma certificação alemã para produtos e serviços com impacto ambiental reduzido ou positivo. É o primeiro e mais antigo selo ecológico do mundo para produtos e serviços. O selo promove tanto a conscientização de proteção ambiental como a de proteção ao consumidor. É concedido a produtos oriundos da reciclagem, com baixa toxicidade, sem CFC (clorofluorcarbono), etc. Atualmente, cerca de 3.700 produtos e serviços em 80 categorias têm o selo Blaue Engel[3].




Procel: O Selo Procel de Economia de Energia, foi instituído por Decreto Presidencial em oito de dezembro de 1993. É um produto desenvolvido e concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, com sua Secretaria-Executiva mantida pela Eletrobrás.[4]
Tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria, proporcionando, assim, economia na sua conta de energia elétrica. Também estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente[4].




Conpet: O Selo CONPET de Eficiência Energética visa destacar, para o consumidor, aqueles modelos que atingem os graus máximos de eficiência energética na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia do Programa Brasileiro de Etiquetagem do INMETRO. Concedido anualmente pela Petrobras, o Selo é um estímulo à fabricação de modelos cada vez mais eficientes[5].






Certificado do Rótulo Ecológico ABNT: Este certificado tem como objetivo atestar se um produto está em conformidade com critérios ambientais de excelência, para uma determinada categoria de produtos (Eletrodomésticos, o papel, as baterias automotivas, os móveis de madeira, as lâmpadas, entre outros). Identifica aqueles com menor impacto ambiental em relação a outros produtos compatíveis, disponíveis no mercado[6].


Autor: Vinícius Della Torre

Fontes:
[1]-http://goo.gl/E3lJH
[2]-http://goo.gl/AAJVF
[3]-http://goo.gl/y5m43
[4]-http://goo.gl/VcAKk
[5]-http://goo.gl/kGvEM
[6]-http://goo.gl/WHLpe

TI Verde: Descarte. Reciclagem & Reutilização

12 novembro, 2012

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TI Verde, ou tecnologia da Informação verde é onde  se abordam práticas sustentáveis e de alto nível ambiental, visando preocupação com o mesmo e buscando saídas para um futuro saudável e verde para a população mundial.

É importante, saber quais as principais soluções para uma melhora significativa no meio ambiente e uma delas, talvez a mais conhecida, a “Reciclagem”, do chamado Lixo Eletrônico, onde e como se recicla um material altamente poluente, pois contém: mercúrio, prata, ouro, cobre, entre outros elementos prejudiciais ao meio ambiente. O “Descarte” de Lixo eletrônico, onde entra a coleta e a separação do lixo, tarefa de empresas especialmente qualificadas para o meio. “Reutilização”, materiais que passaram por todos os processos, para a reutilização no mercado, produtos que estão renovados.


O Lixo Eletrônico:

“Uma das conseqüências do crescimento da tecnologia em todo o mundo é o Lixo Eletrônico. Muitos equipamentos que não são mais utilizados, pelo fato de não terem manutenção, ou até uma reutilização (são eles: televisores, computadores, rádios, eletrodomésticos, entre outros) são abandonados sem cuidado em locais não apropriados.”[1]

“Por conta disso a tecnologia tem total influência na poluição ao meio ambiente. Se jogado na natureza, o lixo eletrônico não só leva milhares de anos para se decompor, como também é um problema ambiental e de saúde pública por conta das substâncias tóxicas utilizadas em sua fabricação, como chumbo e mercúrio, que podem contaminar o solo ou os lençóis freáticos e causar doenças como câncer, por exemplo, principalmente em pessoas cujas moradias são próximas aos lixões onde as máquinas foram jogadas sem cuidado.”[1]


A alta tecnologia encheu o mundo de máquinas e aparelhos eletrônicos, que se tornaram muito úteis principalmente nos dias de hoje, pois facilitam alguns contratempos e ajudam na correria do dia-a-dia, melhorando assim a qualidade de vida. Porém os campos eletromagnéticos que produzem podem causar sérios danos à saúde humana. 

O Descarte de Lixo e sua Reciclagem à Reutilização:



Uma das principais preocupações da TI Verde é o descarte de lixos eletrônicos. Os lixos que são jogados em lugares impróprios acabam resultando em sérios danos. O meio mais correto de reaproveitarmos esses materiais é a reciclagem onde o destino correto dos equipamentos eletrônicos não mais utilizáveis consiste em separar os materiais que compõe um objeto e prepará-los para serem reutilizados como matéria prima no processo de industrialização.

Grande parte do lixo eletrônico captado no Brasil é processado da seguinte forma: Os equipamentos são recebidos, classificados e depois separados com base em seus componentes principais, os equipamentos são desmontados e sua partes úteis, ou seja as que ainda funcionem serão separadas, para serem implantadas em outros equipamentos. O restante é em essência moído e enviado para a etapa de reciclagem para se tornar matéria prima.

No Brasil existem poucas empresas que reciclam esse tipo de material, pois o gasto no processo é pouco acessível. Foi pensando nisso que empresas de eletrônicos estão desenvolvendo equipamentos ecologicamente corretos, diminuindo assim a dificuldade de reciclagem e a poluição ambiental. Assim a TI Verde, visa principalmente a evolução dos meios tecnológicos a favor da preservação do meio ambiente.

- texto por: Matheus Rios.


Soluções Verdes: Nuvem, Virtualização & Softwares Verdes

27 outubro, 2012

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Quando surgiu? E Como?



Com o avanço da tecnologia e o aumento do poder aquisitivo da população mundial nas últimas décadas, gerou-se uma enorme busca por diversos dispositivos eletrônicos, tais como os smartphones, tablets, notebooks, ultrabooks, entre outros. O que gerou uma preocupação por parte dos ambientalistas quando, em 1987, com a publicação do Relatório de Brundtlan que afirmava esse rápido crescimento populacional e poder aquisitivo da mesma, pode-se perceber a grande dependência humana de energia fóssil. Tudo isso trouxe à tona uma questão fundamental, até mesmo nos dias atuais, a sustentabilidade. Conceito tal que define o uso de recursos naturais, porém de forma que não agrida o meio-ambiente [1].

Logo buscou-se aplicar esse conceito a tudo que já havia sido desenvolvido até então. E com a popularização dos computadores pessoais, os PC’s, no começo da década de 1990, não foi diferente. Viu-se o impacto ambiental causado por esses equipamentos, já que tais máquinas consomem não somente uma grande quantidade de energia, mas também demandam de enormes fontes de matérias-primas. Surge então, o termo TI Verde.

Mas afinal, o que é TI Verde? E qual seu objetivo?



Basicamente, há a aplicabilidade dos conceitos sustentáveis a áreas da tecnologia da informação, TI, sempre com a preocupação com as técnicas de produção e desenvolvimento, buscando a redução do uso de materiais tóxicos ao meio, privilegiando assim uma futura possível reciclagem daquele equipamento.  O problema era como reduzir os impactos causados sem que fosse necessário privar o usuário final de ter aqueles mesmos aparelhos. A solução foi encontrada na própria tecnologia [2].

Hoje diversas soluções são encontradas. Todas direcionadas a alguma das diferentes áreas de TI. Um dos principais e mais eficientes métodos, hoje amplamente usados, com objetivo de frear o alto consumo de matérias-primas e energia, é a computação na nuvem ou Cloud Computing, em inglês, onde grandes servidores alocados em grandes centros de processamento tem o papel de armazenar seus arquivos e documentos de forma segura. Abaixo um breve vídeo autoexplicativo de como a computação na nuvem pode auxiliar nos interesses profissionais [3].




O que além de proporcionar uma enorme economia energética, gera por conseguinte um menor uso de materiais, pois tudo é guardado em apenas um grande centro de processamento com diversos servidores e não mais em cada um dos computadores espalhados pelo mundo, ainda há a questão da segurança, já que backups são feitos constantemente e sem que você nem sequer fique sabendo [3].

Todavia, logo percebeu-se que grande parte daquele sistema robusto permanecia grande parte do tempo ocioso, somente consumindo energia, já que nem todo o poder de processamento era constantemente utilizado. Em busca de uma solução, os pesquisadores e desenvolvedores de sistemas de infraestrutura de redes de processamento de dados viram que podiam virtualizar certas máquinas, ou seja, criar diversos sistemas (virtuais) dentro de uma mesma máquina (hardware), sendo assim, aquelas que não eram necessárias naquele momento entravam em modo de suspensão, gerando economia e eficiência, com um menor custo de manutenção [4].

Entretanto, de nada adianta possuir um sistema eficiente, rápido e relativamente barato, se não há programas capazes de usar todo esse potencial de forma inteligente, de forma otimizada. Por exemplo, o fato de você possuir um microcomputador em sua casa com um processador de 8 núcleos, não significa, necessariamente que todo esse poder de processamento vai ser utilizado [4].

A explicação para isso encontra-se no código-fonte dos programas, que na maioria das vezes não foi construído para aproveitar esses núcleos extras, deixando-os ociosos. A solução parece óbvia, certo? Reconstruir esses programas de forma que eles possam aproveitar esse potencial extra oferecido por esses novos microprocessadores (os chamados softwares verdes). Mas não é bem assim. Isso exige mais linhas de código, o que demanda tempo e novas técnicas de desenvolvimento, sendo que em muitos casos não é viável pra muitas empresas de softwares refazerem seus produtos [4].

Assim como quando os primeiros processadores com arquitetura x64 bits foram lançados e não havia programas capazes de rodar desse maneira naquela época, hoje não há softwares que usufruam de todos os núcleos de um processador, seja ele dual-core ou quad-core (dois núcleos e quatro núcleos, respectivamente).

Resumindo, vemos que em decorrência da uma necessidade global por um melhor aproveitamento dos recursos e sistemas de processamento, criou-se formas de diminuir os impactos causados por esse enorme uso de tecnologias avançadas. Essa tendência, essa busca por uma conciliação entre o consumo de tecnologia mas sem que o meio-ambiente seja prejudicado só tente a crescer. O tema sustentabilidade está na “moda” e não é por a caso. E sim por necessidade.

Por: Caique Vinícius Fernandes Soares.

Fontes:

Sustentabilidade e TI Verde

26 outubro, 2012

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O que é Sustentabilidade?


Afim de garantir o seu futuro e de suas gerações posteriores, o ser humano, com o passar do tempo, tornou-se mais consciente da necessidade da  preservação do meio ambiente e dos recursos que são oferecidos por este. 


Assim, em 1972, foi realizada Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human Environment - UNCHE), realizada em Estolcomo, onde pela primeira vez, através de uma grande reunião internacional, foram discutidas as atividades humanas em relação ao meio ambiente. Esta Conferência, apontou as bases e diretrizes ambientais a serem seguidas em âmbito internacional, ficando conhecida principalmente por abordar questões de degradação ambiental e poluição. Dela resultou um Plano de Ação que, resumidamente, definiu os princípios de preservação e melhoria do ambiente natural para as atuais e futuras gerações. E foi a partir desse contexto que o conceito de Sustentabilidade foi sendo moldado[1][2].

Hoje, ela pode ser definida como:


                                      "(...) um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais(...)[3]". 

Qual é a relação entre Sustentabilidade e TI Verde?


Quando se observa o conceito de TI verde[4] e o de Sustentabilidade, definido acima, é possível verificar facilmente que o primeiro é uma vertente deste segundo.


Um exemplo bem claro disto, hoje, são as empresas sustentáveis.

Muitas empresas hoje, além de seus objetivos primários, como  por exemplo na fabricação de produtos eletrônicos, ou na venda destes, estão também incrementando outros métodos as suas rotinas, que ajudam tanto na divulgação de sua marca, quanto na preservação do meio ambiente. Como exemplo claro disso, podemos destacar as seguintes: a Philips e a IBM. A empresa Philips, visando  ganhar mercado, optou por equipamentos que consumam menos energia. Por sua vez, a IBM incentiva o uso da capacidade ociosa de computadores em pesquisa voltadas para a saúde e o meio ambiente [5].

Claro, esses são apenas alguns exemplos de ações que contribuem com a "causa" TI Verde, pois existem muitos outros meios de ajudar, como na questão do gasto de energia na utilização dos recursos tecnológicos, no manejo de resíduos eletrônicos e materiais tóxicos, entre tantos outros.

Vale ressaltar que quando se fala em recursos tecnológicos não se trata apenas de uma correlação apenas com os computadores e seus derivados, mas sim de um meio que se vale da tecnologia para atingir o seu propósito, podendo tanto ser composta de tecnologias simples ou complexas [6].

Nota-se então como o conceito de Sustentabilidade e TI Verde são entrelaçados, não sendo possível que esta última exista sem aquela outra e vice-versa.


Por: Yúji Felipe Roque Kuroda.

Fontes:
 

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