Quando surgiu? E Como?
Com o avanço da tecnologia e o aumento
do poder aquisitivo da população mundial nas últimas décadas, gerou-se uma
enorme busca por diversos dispositivos eletrônicos, tais como os smartphones, tablets, notebooks, ultrabooks, entre outros. O que gerou uma preocupação por parte dos
ambientalistas quando, em 1987, com a publicação do Relatório de Brundtlan que afirmava esse rápido crescimento
populacional e poder aquisitivo da mesma, pode-se perceber a grande dependência
humana de energia fóssil. Tudo isso trouxe à tona uma questão fundamental, até
mesmo nos dias atuais, a sustentabilidade. Conceito tal que define o uso de
recursos naturais, porém de forma que não agrida o meio-ambiente [1].
Logo buscou-se aplicar esse conceito a tudo que já havia sido
desenvolvido até então. E com a popularização dos computadores pessoais, os
PC’s, no começo da década de 1990, não foi diferente. Viu-se o impacto
ambiental causado por esses equipamentos, já que tais máquinas consomem não
somente uma grande quantidade de energia, mas também demandam de enormes fontes
de matérias-primas. Surge então, o termo TI Verde.
Mas afinal, o que é TI Verde? E qual seu objetivo?
Basicamente, há a aplicabilidade dos conceitos sustentáveis a
áreas da tecnologia da informação, TI, sempre com a preocupação com as técnicas
de produção e desenvolvimento, buscando a redução do uso de materiais tóxicos
ao meio, privilegiando assim uma futura possível reciclagem daquele
equipamento. O problema era como reduzir
os impactos causados sem que fosse necessário privar o usuário final de ter
aqueles mesmos aparelhos. A solução foi encontrada na própria tecnologia [2].
Hoje diversas soluções são encontradas. Todas
direcionadas a alguma das diferentes áreas de TI. Um dos principais e mais
eficientes métodos, hoje amplamente usados, com objetivo de
frear o alto consumo de matérias-primas e energia, é a computação na nuvem ou Cloud Computing, em inglês, onde grandes
servidores alocados em grandes centros de processamento tem o papel de
armazenar seus arquivos e documentos de forma segura. Abaixo um breve vídeo autoexplicativo
de como a computação na nuvem pode auxiliar nos interesses profissionais [3].
O que além de proporcionar uma enorme economia energética, gera por conseguinte um menor uso de materiais, pois tudo é guardado em apenas um grande centro de processamento com diversos servidores e não mais em cada um dos computadores espalhados pelo mundo, ainda há a questão da segurança, já que backups são feitos constantemente e sem que você nem sequer fique sabendo [3].
Todavia, logo percebeu-se que grande parte daquele sistema robusto permanecia grande parte do tempo ocioso, somente consumindo energia, já que nem todo o poder de processamento era constantemente utilizado. Em busca de uma solução, os pesquisadores e desenvolvedores de sistemas de infraestrutura de redes de processamento de dados viram que podiam virtualizar certas máquinas, ou seja, criar diversos sistemas (virtuais) dentro de uma mesma máquina (hardware), sendo assim, aquelas que não eram necessárias naquele momento entravam em modo de suspensão, gerando economia e eficiência, com um menor custo de manutenção [4].
Todavia, logo percebeu-se que grande parte daquele sistema robusto permanecia grande parte do tempo ocioso, somente consumindo energia, já que nem todo o poder de processamento era constantemente utilizado. Em busca de uma solução, os pesquisadores e desenvolvedores de sistemas de infraestrutura de redes de processamento de dados viram que podiam virtualizar certas máquinas, ou seja, criar diversos sistemas (virtuais) dentro de uma mesma máquina (hardware), sendo assim, aquelas que não eram necessárias naquele momento entravam em modo de suspensão, gerando economia e eficiência, com um menor custo de manutenção [4].
Entretanto, de nada adianta
possuir um sistema eficiente, rápido e relativamente barato, se não há
programas capazes de usar todo esse potencial de forma inteligente, de forma otimizada.
Por exemplo, o fato de você possuir um microcomputador em sua casa com um
processador de 8 núcleos, não significa, necessariamente que todo esse poder de
processamento vai ser utilizado [4].
A explicação para isso encontra-se no código-fonte
dos programas, que na maioria das vezes não foi construído para aproveitar
esses núcleos extras, deixando-os ociosos. A solução parece óbvia, certo?
Reconstruir esses programas de forma que eles possam aproveitar esse potencial
extra oferecido por esses novos microprocessadores (os chamados softwares verdes). Mas não é bem assim. Isso exige
mais linhas de código, o que demanda tempo e novas técnicas de desenvolvimento,
sendo que em muitos casos não é viável pra muitas empresas de softwares refazerem
seus produtos [4].
Assim como quando os primeiros processadores com
arquitetura x64 bits foram lançados e não havia programas capazes de rodar desse
maneira naquela época, hoje não há softwares que usufruam de todos os núcleos
de um processador, seja ele dual-core ou quad-core (dois núcleos e quatro
núcleos, respectivamente).
Resumindo, vemos
que em decorrência da uma necessidade global por um melhor aproveitamento dos
recursos e sistemas de processamento, criou-se formas de diminuir os impactos
causados por esse enorme uso de tecnologias avançadas. Essa tendência, essa
busca por uma conciliação entre o consumo de tecnologia mas sem que o
meio-ambiente seja prejudicado só tente a crescer. O tema sustentabilidade está
na “moda” e não é por a caso. E sim por necessidade.
Por: Caique Vinícius
Fernandes Soares.
Fontes: